sábado, noviembre 30, 2019
BUSCA DO EU
viajar na busca
de algo superior
na busca do
encontro da minha alma,
na busca do que
sou
perder-me na imensidão,
na vastidão do
azul,
do amarelo da
cor do sol
a vontade de
sorrir,
de conseguir
deixar o conhecido, o certo
navegar com o
vento, com o sabor da luz das estrelas
tornar-me mais,
atingir o impossível, escalar montanhas,
olhar em frente,
olhar para trás
focar-me em mim
e descobrir que esta pequena viagem me levou mais além
quando os olhos
cansados se recusarem a abrir
espero encontrar
a paz, a tranquilidade,
a realização de um sonho
cumprido
VIAGEM
Um caminho, um
trilho,
uma voz, um
sorriso,
o olhar que
foge,
o cheiro
escondido,
memórias
gravadas ficam,
de mundos
perdidos
em paletes de
cores
dos nossos
sentidos
de dia, a luz
que ofusca
de noite o
brilho do luar
num topo de um
monte
ou na praia ao
som das ondas a rebentar
cidade que não
dorme
acolhe o que
acaba de chegar
para no dia
seguinte
partir para um
novo lugar
olho o céu,
estrelas sem fim
que faço aqui?
pergunto eu...
ao teu lado
estou
para te
acompanhar e contar cada sorriso teu
ACORDA
Buscas a
perfeição de ser,
Buscas a
perfeição de ter
Mais e mais sem
perceber
O valor da vida
à luz do sol a amanhecer
Voas perdido,
mas sempre convencido
Da tua mente, da
tua razão omnipotente
Acreditas que
nunca cairás no chão,
Acreditas que
nunca te faltará a mão
Para te puxar,
Para te mostrar
que o que buscas te ofusca e não te deixa ver
A simplicidade
do ser,
A simplicidade
de ter
Acorda e olha o
sol, acorda e sente o mar
Viaja com as
estrelas e deixa de acreditar
Na perfeição,
Aquela que sempre
te mostrou a desilusão
OLHOS DO MAR
Nos teus olhos
vejo mar,
Vejo a lua, as estrelas e o pôr do sol,
Sinto a tua sensibilidade, os teus medos,
Vejo o brilho que me faz acreditar
No azul do céu e das ondas a rebentar
Viajo pelos pensamentos, pelos sonhos,
Em que devo acreditar?
Num castelo à beira mar que uma onda pode levar?
Ou num sonho com estrelas que brilham e ficam para durar?
Apenas quero acreditar que os poderei sempre olhar
Vejo a lua, as estrelas e o pôr do sol,
Sinto a tua sensibilidade, os teus medos,
Vejo o brilho que me faz acreditar
No azul do céu e das ondas a rebentar
Viajo pelos pensamentos, pelos sonhos,
Em que devo acreditar?
Num castelo à beira mar que uma onda pode levar?
Ou num sonho com estrelas que brilham e ficam para durar?
Apenas quero acreditar que os poderei sempre olhar
Nos teus olhos
vejo o mar
Vejo o vazio, a
distância e o frio do naufragar
Nas águas
escuras e sem vida
Nas águas
escuras e sem magia
Apertado sinto o
coração
Cansado com
tanta incompreensão
De nos olhos que
vê o mar
Ver os espinhos
e a solidão de um lobo ao luar
Apenas quero
acreditar que não os voltarei a olhar
ERRO DA PERFEIÇÃO
O mundo que gira
Fonte
inesgotável de ansiedade e poder,
Quem gostaria de
ver, de crer,
Na perfeição
alcançável do ser?
A perfeição,
eterno jogo dos deuses,
Poderá o homem
com ela sonhar?
Apenas quando
navega no mar,
Apenas quando
sente o que é amar.
Gira o sol, gira
a vida,
Em torno de
ciclos corre,
E num turbilhão
de emoções morre,
Erro dos
sentidos, erro da mente,
Quem nos deu
essa centelha omnipotente?
Sem dom, nem
brilho,
Corre sem
destino,
Sem luz, sem
par,
Esgota-se sem
parar,
Para quê?
Pergunto eu,
Talvez queira
alcançar,
Diz o velho sem
pestanejar,
A eterna
perfeição,
Aquela que
sempre lhe fugiu da mão.
Ri-te, vê como
voa o pássaro,
Ri-te, sente o
cheiro das flores a despertar,
Da brisa que te
traz a vida,
As estrelas e os buracos no
fundo do mar
jueves, marzo 06, 2008
IMPACIÊNCIA E DESEJO
céu azul, céu claro
que traz dor na sua hora,
a impaciencia da vontade,
do querer já e agora,
o mundo roda e roda,
como é efemera a nossa vontade,
o nosso querer a nossa felicidade,
a luz brilha forte e doce
fogo ardente queimando num turbilhao de desejos a nossa hora,
a impaciencia da vontade,
do querer já e agora,
pequena folha de outuno,
castanha e seca, sem vida, sem motivo...
como é efemera a nossa vontade,
o nosso querer a nossa felicidade
que traz dor na sua hora,
a impaciencia da vontade,
do querer já e agora,
o mundo roda e roda,
como é efemera a nossa vontade,
o nosso querer a nossa felicidade,
a luz brilha forte e doce
fogo ardente queimando num turbilhao de desejos a nossa hora,
a impaciencia da vontade,
do querer já e agora,
pequena folha de outuno,
castanha e seca, sem vida, sem motivo...
como é efemera a nossa vontade,
o nosso querer a nossa felicidade
martes, marzo 06, 2007
PALAVRAS SOLTAS
No mar sereno se deita aquele que viaja e busca a verdade dentro de si, ténue negrume entre o pálido sorriso de uma ave colorida e um dragão dourado que através de um túnel de vento eleva as suas asas e voa até ao desconhecido na esperança de encontrar a terra prometida....tempos longínquos e cheios de pó invandem o pensar e a lembrança daquele que tenta de uma forma ligeira sonhar com o dia de amanha....numa tentativa de alcançar o verdadeiro o puro, os sentidos e sentimentos verdadeiros.